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terça-feira, 19 de abril de 2011

Mas eu me mordo de ciúmes...

Que atire a primeira pedra aquele que nunca teve uma crise de ciúmes, mesmo que velada. Se sua resposta for negativa, deixo aqui meus parabéns! Você tem grandes chances de ser uma pessoa extremamente equilibrada e bem resolvida. Agora se já sofreu ao menos uma vez desse mal, bem vindo ao clube!

Uma das coisas ditas a respeito do ciúme é que ele faz parte de todo relacionamento. Mas será mesmo? Será que só se ama de verdade, se sentir ciúmes? Outra coisa que se ouve é que em pequenas quantidades o ciúme pode até fazer bem, dar um tempero extra ao relacionamento.

A questão é como cada indivíduo lida com o ciúme que sente. Não dá para ficar evitando toda hora, se sente talvez seja melhor encarar o problema de vez, e tentar resolvê-lo.

São várias as formas que as pessoas podem encarar o ciúme. Uma delas é ignorar o que se está sentindo, fingir que nada aconteceu. Na primeira vez pode até dar certo, mas nas próximas vezes essa tática não é tão garantida assim. Por mais que a pessoa seja fortíssima, quase de ferro, não conseguirá se segurar por muito tempo. Uma hora ou outra pode explodir, e há grandes chances da outra pessoa não ter noção do que está acontecendo.

Outra forma de se encarar é já na primeira pontinha de ciúmes, na primeira desconfiança já ir tirar satisfação com o outro. O ponto positivo é que dessa forma não cabe espaço para dúvida, já tira a dúvida da cabeça. Porém há o risco de ter sido uma grande confusão, e deixar a outra pessoa chateada.

O grande ponto em se lidar com o ciúme é saber distinguir a ameaça real, de uma desconfiança boba. É lógico que essa distinção não é tão simples assim de ser feita, mas para não se tornar vítima (ou vilão) do ciúme, é bom fugir da irracionalidade que ele traz.

Crédito da foto: http://ciumes.net/ciumes-como-controlar.html

terça-feira, 5 de abril de 2011

É difícil se relacionar...

Relacionamentos são realmente difíceis. Você nunca conhece uma pessoa por completo, seja ela sua mãe, sua irmã, seu amigo ou namorado. Quando você acha que já se acostumou com as manias e costumes de uma pessoa, é aí que você se engana, pessoas são incrivelmente surpreendentes.

Esse é um dos desafios dos relacionamentos. Outro é saber se adequar ao jeito da outra pessoa. Saber conviver com as diferenças. E acima de tudo, saber a hora de ceder. É lógico que dificilmente alguém quer ceder, afinal é bem mais fácil enxergar os defeitos dos outros do que olhar para dentro de si mesmo.

Vamos pensar sobre o relacionamento com a família, os parentes mais próximos, como nossos pais e irmãos. São as pessoas com quem mais temos intimidade, já que convivemos com eles no dia-a-dia.

Intimidade causa liberdade. Veja: você tem a liberdade de reclamar de uma mania irritante do seu irmão, porque tem liberdade com ele, certo? Provavelmente não fará isso com um estranho...

O ponto a que quero chegar é que com a família temos emoções muito intensas. A família pode muito bem servir de porto seguro nos momentos de aflição, apoiar nos momentos de decepção, estar lá para consolar, dar colo...

Porém, por outro lado, pode haver muita pressão no meio familiar. Pressão para arranjar um emprego, passar no vestibular... E as brigas familiares então? Essas costumam ser épicas! O grande problema é que quando você briga com um parente que mora com você, diz e escuta coisas “mais fortes” durante essa briga, no dia seguinte você tem que olhar para a pessoa, e encarar a situação.

Se deixar para lá, fica um clima estranho, desconfortável no ambiente, a convivência não fica legal. Mas quem vai querer tomar o primeiro passo, para iniciar uma conversa, que resolva os problemas?

Difícil não é? Mas como foi dito no início, para um relacionamento dar certo, alguém sempre tem que ceder...